À partida para o Rallye da Irlanda, a penúltima prova do Campeonato do Mundo de Rallyes deste ano, Marcos Grönholm liderava a tabela relativa aos pilotos com 104 pontos, mais 4 que o seu rival mais directo, o francês Sebastien Loeb.
Mas as traiçoeiras classificativas irlandesas já fizeram a sua quota parte em termos de decisão do título. Mas vamos por partes.
Sebastien Loeb foi o primeiro a sentir dificuldades quando, ainda antes do início do primeiro troço, o amortecedor traseiro esquerdo do Citroën C4 cedeu, vertendo o óleo que se encontrava no seu interior. Apesar deste precalço, o francês conseguiu ser o mais rápido da 1a classificativa (!), batendo o seu companheiro Daniel Sordo por quatro segundos e Marcos Grönholm por 9,8. Mas Grönholm viria a ver a conquista do título ficar mais complicada quando, na último troço da manhã, o finlandês da Ford não conseguiu efectuar uma curva à direita embatendo violentamente no muro que delineava a estrada. Ambas as rodas do lado esquerdo foram arrancadas com o impacto e o próprio Grönholm chegou a desmaiar no local. No entanto, não registou ferimentos, apenas saíu combalido do Ford. Também Atkinson e Pons sairam de estrada, mas enquanto Atkinson consegui voltar à prova, o espanhol teve que abandonar. Solberg completava o calvário da Subaru, ao debater-se com um motor que insistia em não funcionar correctamente.
No final do primeiro dia, Loeb lidera sobre Sordo, Latvalla, Hirvonnen e Solberg.
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