A Rinspeed já nos habituou com as suas criações fora do vulgar, e esta edição do Salão de Genebra vai contar com apresença de uma ideia que Frank Rinderknecht, presidente e fundador da Rinspeed, fermentou durante 30 anos. Passamos a explicar.
Quem viu o filme de 007 "The spy who loved me" (O espião irresistível, em portugal) de 1977, certamente guardará na memória a cena em que o Lotus Esprit conduzido por Roger Moore, perdão, James Bond, mergulha na água para fugir ao ataque de um helicóptero vilão. Essa cena não foi real mas Rindeknecht tornou-a real com o sQuba.
Baseado num Lotus Elise, o sQuba é motorizado por três motores eléctricos, dois para as hélices e um para o locomover em terra. Nos guarda-lamas dianteiros encontram-se dois jatos direccionais Jetbob, que fazem o veículo subir ou descer. O sQuba flutua quando entra na água e apenas submerge quando o condutor assim o desejar. O fornecimento de oxigénio é providenciado por vulgares tanques de ar comprimido instalados no interior do veículo.
Apesar da Rinspeed não ter divulgado performances do sQuba, dentro ou fora de água, este move-se com bastante rapidez e destreza debaixo de água, tanto que o preparador suiço diz que o sQuba "voa debaixo de água". O sQuba pode mergulhar até uma profundidade máxima de dez metros e o efeito visual de o ver sair da água é exactamente o mesmo apresentado no filme de James Bond... mas agora é real. Quem diria, em 1977, que 30 anos mais tarde aquela cena se tornaria mesmo realidade? Nem "Q", o engenhoso chefe do departamento de "engenhocas" do MI6, certamente...
Um pequeno à-parte: a imagem de abertura do artigo é real, não foi criada em computador.