Numa recente entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, Norbert Reithofer, CEO da BMW, afirmou que está em avaliação a divisão M passar a recorrer a motores mais pequenos, com menos cilindros, e com tecnologia biturbo. Esta decisão prende-se claramente com a necessidade de restringir as emissões poluentes inerentes aos motores maisores, como os V10 e V8 dos M5, M6 e M3.
Os motores mais pequenos conseguem menores emissões ao passo que a utilização da dupla sobrealimentação continuaria a assegurar as performances esperadas de um BMW M. Mesmo em termos de marketing os motores V10, desenvolvidos de modo a fazer a ligação entre a Fórmula 1 - então com motores V10 - e os M5 e M6, estão desactualizados. A validade da utilização de motores com menos cilindros e dupla sobrealimentação está bem patente no 135i, que tem merecido rasgados elogios da imprensa internacional e cujas performances praticamente igualam as do anterior M3 (E 46) com motor atmosférico de seis cilindros: 5,3 segundos dos 0-100 km/h do 135i contra 5,2 do M3 E 46. A velocidade máxima é igual em ambos por força do limitador nos 250 km/h.
Também o V8 Diesel deverá ser substituído por um seis cilindros em linha biturbo, referiu igualmente Reithofer.
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