Conforme noticiámos hoje ao início da tarde, esperavam-se variadas reações ao resultado favborável a Mosley. O que não se esperava era que surgissem tão cedo e de forma tão abupta. A clube alemão ADAC, que já tinha revelado a sua indignação com a continuidade de Mosley como presidente da FIA, anunciou que vai-se afastar completamente da FIA enquanto o britânico estiver à frente desse órgão. O ADAC é um dos maiores grupos ligados ao automóvel a nível Mundial e o maior a nível europeu sob a alçada da FIA.
Variados outros clubes e associações já manifestaram o seu desgrado com a copntinuidade de Mosley mas, até agora, ainda mais nenhuma abandonou a FIA. O British Racing Drivers Club (BRDC), pela voz do seu presidente Damon Hill, fez saber que é necessário um órgão como a FIA. No entanto, é complicado obter alguma seriedade junto dos governos quando uma instituição com um presidente tão polémico pede financiamentos para a Fórmula 1, por exemplo. O AA da África do Sul também se mostrou indignado com o resultado da votação e, como tal, distancia-se do mesmo, posição igualmente defendida pelo Royal Dutch Touring Club.
Muitos falam mesmo no princípio do fim da FIA e prevêem que os clubes e outras associações acabem por abandonar de vez este organismo levando à sua dissolução. Em face de todos estes acontecimentos, e muitos que certamente ainda estarão para acontecer, resta ver o que Max Mosley irá decidir, bem como o resto da FIA. Para já, o panorama apresenta-se bastante negro para o principal órgão desportivo do Mundo...
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