E chegámos à última prova do Mundial de 2007. Com a decisão do título de pilotos ainda em aberto, embora com a balança a pender mais para o lado de Loeb do que de Grönholm, a expectativa em torno das tácticas de cada um destes pilotos era grande.
Grönholm, que carrega nos ombros o peso de duas desistências consecutivas por despiste, que praticamente hipotecaram as suas aspirações ao título, começou a prova numa toada excessivamente cautelosa e, logo na primeira especial, perdeu mais de cinco segundos para o seu rival da Citroën. Mas, a partir da segunda especial, o finlandês consegui encontrar o ritmo mais adequado às péssimas condições climatéricas (o nevoeiro intenso marcou presença ao longo deste primeiro dia) e de piso, para saltar para a frente de Loeb, ocupando a segunda posição da geral enquanto Loeb fechava o pódium.
Quem parecia estar a correr com tempo limpo era Hirvonen. Aquele que é cada vez mais apontado como o substituto de Grönholm como primeiro piloto da Ford em 2008, venceu 5 das 6 classificativas do dia, e parte para o segundo dia de prova com 39,6 segundos sobre o seu chefe de fila, que se encontra 18,3 segundos na frente de Loeb, posições que dão o título ao francês da Citroën. Solberg é quarto, 36,1 segundos atrás de Loeb e com apenas 3,9 segundos de vantagem para o segundo Citroën, do espanhol Daniel Sordo.
Apesar das péssimas condições climatéricas, não houve abandonos por despiste entre os lugares cimeiros, mas Henning Solberg acabou por optar pela retirada de prova, devido aos problemas de embaciamento do pára-brisas, que viria a revelar-se irresolúvel. Também o Suzuki SX4 de Sebastian Lindholm abandonou com problemas de travões mas ambos os pilotos regressam à prova amanhã graças ao Super Rallye.
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